O termo etnobotânica foi empregado pela primeira vez em 1895 por Harshberger, que embora não o tenha definido, apanhou maneiras pelas quais poderia ser útil a investigação cientifica. Desde então varias definições podem ser encontradas para etnobotânica. Dentre as mais recentes destacam-se: a) “disciplinas que se ocupa do estudo e conceituações desenvolvidas por qualquer sociedade a respeito do mundo vegetal”- engloba a maneira como um grupo social classifica as plantas e a utilidade que dá a elas; b) “verdadeira botânica cientifica voltada para o habitat e uso da etnia especifica”- sendo realizada por alguém treinada em botânica cientifica, que efetuaria correspondência entre a classificação cientifica ocidental e local; c) “ ciência botânica que possui uma etnia especifica”- vê a cultura de uma sociedade como tudo aquilo que alguém tem que saber o crer, a fim de operar de forma aceitável para seus membros . Um dos pioneiros em estudos etnobotânicos, Richard Evans Schultes, dedicado á pesquisa da flora da América tropical, relata inúmeras espécies vegetais brasileiras usadas por caboclos e indígenas da Amazônia. A etnobotânica é citada como um dos caminhos alternativos que mais evoluiu no últimos anos para a descobertas de produtos naturais bioativos. Esta área de pesquisa enfoca dois fatores fundamentais: Coleta( região, época e estagio de desenvolvimento preferido para a coleta) e utilização medicinal da planta. O deposito em herbários é útil para evitar enganos entre as espécies estudadas.